Mas afinal o que é um terrário?
Trata-se de um recipiente aberto ou fechado, onde cultivamos algumas espécies de plantas, simulando o seu ambiente natural!
Um terrário fechado apresenta, a uma micro-escala, o nosso meio ambiente, constituído por solo, água, ar, luz e seres vivos. Surge como um mini-planeta :)
Por isso, fazer um terrário é uma experiência muito interessante e divertida.
Além disso, permite-nos observar fenómenos da natureza, como o ciclo da água (só possível de ser observado em terrários fechados).
Como se dá o ciclo da água num terrário fechado?
Quando a temperatura aumenta, a água que foi colocada uma única vez no terrário, juntamente com a água proveniente da transpiração das plantas, evapora-se e dá origem a uma enorme concentração de vapor.
A atmosfera, criada pelo terrário fechado, não consegue absorver todo o vapor e quando este encosta na parede do recipiente, que está a uma temperatura mais baixa, condensa (transforma-se em gotículas que se depositam no tecto e nas paredes do terrário).
E o que acontece quando a humidade atinge um elevado estado de saturação?
Chove no terrário!
As gotículas precipitam-se para o solo, molhando de novo a terra. E reinicia-se o ciclo da água.
Um terrário também nos ajuda a perceber melhor, e de uma forma fácil, como funciona a camada de ozono. Essa tarefa é desempenhada pela tampa do recipiente. Sem ela, o vapor perder-se-ia no espaço. Não haveria o fenónemo das "chuvas" e nem existiria o ciclo da água.
Como fazer um terrário?
Primeiro temos de arranjar um recipiente transparente e prepará-lo para receber as espécies. A seguir deve-se:
• Lavar o recipiente com água e detergente, para eliminar todos os resíduos.
• Desinfectá-lo bem com álcool, para evitar que nasçam fungos ou bactérias, que possam alterar o equilíbrio do ambiente interno.
Logo que o nosso recipiente esteja bem limpo e seco:
1. Colocamos uma primeira camada de pedrinhas no fundo.
2. Depois uma segunda camada de carvão vegetal, areia ou casca de pinheiro.
3. Por fim, uma terceira camada de terra (as três camadas representam, de maneira simplificada, as condições ideais do solo - a terra serve para nutrir, o carvão vegetal para absorver os gases libertados, e as pedrinhas para drenar a água).
4. Fazemos um pequeno buraco na terra e colocamos a planta, tendo o cuidado de escolher espécies que gostem de água. A planta deve ser pequena para poder desenvolver-se (o ideal é escolherem-se pequenas mudas de plantas já com raiz).
5. Repomos a terra retirada ao redor da planta.
6. Regamos o terrário cuidadosamente e tapamo-lo.
7. Colocamos o nosso terrário num local que tenha claridade média (nunca directamente à luz do sol).
Algumas dicas úteis:
• Devem usar-se plantas numa medida proporcional ao tamanho do terrário. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio ecológico.
• Se uma espécie vegetal começar a murchar, é sinal de que não está a adaptar-se ao microssistema. Nestas circunstâncias, deve ser devolvida ao seu meio natural.
• A vida útil do terrário pode chegar a um ano ou mais. Porém, há um cuidado básico a ter em conta: ele deve ser aberto a cada uma ou duas semanas (por um período mais ou menos de 2 horas) para que as plantas recebam alguma brisa.
• Uma vez regado o terrário, o ciclo da água inicia-se. Se o recipiente estiver muito encharcado (o vidro pode ficar muito embaciado). Devemos abri-lo por algumas horas para secar e depois fechá-lo novamente. Se a transpiração não estiver a ocorrer (sem gotículas no vidro), devemos regá-lo com um pouquinho de água! Mas atenção, é só um pouquinho!
• Já que as plantas num terrário não têm muito espaço para crescer, não é necessário adubá-las. Conforme as plantas forem crescendo, terão de ser podadas cuidadosamente, utilizando para tal uma tesoura pequena.
• Na criação do nosso terrário, nada nos impede de dar asas à nossa imaginação. Podemos decorá-lo com pedras, conchas, musgo, paus, etc... O nosso terrário não só ficará mais bonito, como espelhará, a uma micro-escala, a Mãe Natureza.
Trata-se de um recipiente aberto ou fechado, onde cultivamos algumas espécies de plantas, simulando o seu ambiente natural!
Um terrário fechado apresenta, a uma micro-escala, o nosso meio ambiente, constituído por solo, água, ar, luz e seres vivos. Surge como um mini-planeta :)
Por isso, fazer um terrário é uma experiência muito interessante e divertida.
Além disso, permite-nos observar fenómenos da natureza, como o ciclo da água (só possível de ser observado em terrários fechados).
Como se dá o ciclo da água num terrário fechado?
Quando a temperatura aumenta, a água que foi colocada uma única vez no terrário, juntamente com a água proveniente da transpiração das plantas, evapora-se e dá origem a uma enorme concentração de vapor.
A atmosfera, criada pelo terrário fechado, não consegue absorver todo o vapor e quando este encosta na parede do recipiente, que está a uma temperatura mais baixa, condensa (transforma-se em gotículas que se depositam no tecto e nas paredes do terrário).
E o que acontece quando a humidade atinge um elevado estado de saturação?
Chove no terrário!
As gotículas precipitam-se para o solo, molhando de novo a terra. E reinicia-se o ciclo da água.
Um terrário também nos ajuda a perceber melhor, e de uma forma fácil, como funciona a camada de ozono. Essa tarefa é desempenhada pela tampa do recipiente. Sem ela, o vapor perder-se-ia no espaço. Não haveria o fenónemo das "chuvas" e nem existiria o ciclo da água.
Como fazer um terrário?
Primeiro temos de arranjar um recipiente transparente e prepará-lo para receber as espécies. A seguir deve-se:
• Lavar o recipiente com água e detergente, para eliminar todos os resíduos.
• Desinfectá-lo bem com álcool, para evitar que nasçam fungos ou bactérias, que possam alterar o equilíbrio do ambiente interno.
Logo que o nosso recipiente esteja bem limpo e seco:
1. Colocamos uma primeira camada de pedrinhas no fundo.
2. Depois uma segunda camada de carvão vegetal, areia ou casca de pinheiro.
3. Por fim, uma terceira camada de terra (as três camadas representam, de maneira simplificada, as condições ideais do solo - a terra serve para nutrir, o carvão vegetal para absorver os gases libertados, e as pedrinhas para drenar a água).
4. Fazemos um pequeno buraco na terra e colocamos a planta, tendo o cuidado de escolher espécies que gostem de água. A planta deve ser pequena para poder desenvolver-se (o ideal é escolherem-se pequenas mudas de plantas já com raiz).
5. Repomos a terra retirada ao redor da planta.
6. Regamos o terrário cuidadosamente e tapamo-lo.
7. Colocamos o nosso terrário num local que tenha claridade média (nunca directamente à luz do sol).
Algumas dicas úteis:
• Devem usar-se plantas numa medida proporcional ao tamanho do terrário. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio ecológico.
• Se uma espécie vegetal começar a murchar, é sinal de que não está a adaptar-se ao microssistema. Nestas circunstâncias, deve ser devolvida ao seu meio natural.
• A vida útil do terrário pode chegar a um ano ou mais. Porém, há um cuidado básico a ter em conta: ele deve ser aberto a cada uma ou duas semanas (por um período mais ou menos de 2 horas) para que as plantas recebam alguma brisa.
• Uma vez regado o terrário, o ciclo da água inicia-se. Se o recipiente estiver muito encharcado (o vidro pode ficar muito embaciado). Devemos abri-lo por algumas horas para secar e depois fechá-lo novamente. Se a transpiração não estiver a ocorrer (sem gotículas no vidro), devemos regá-lo com um pouquinho de água! Mas atenção, é só um pouquinho!
• Já que as plantas num terrário não têm muito espaço para crescer, não é necessário adubá-las. Conforme as plantas forem crescendo, terão de ser podadas cuidadosamente, utilizando para tal uma tesoura pequena.
• Na criação do nosso terrário, nada nos impede de dar asas à nossa imaginação. Podemos decorá-lo com pedras, conchas, musgo, paus, etc... O nosso terrário não só ficará mais bonito, como espelhará, a uma micro-escala, a Mãe Natureza.